Artigo de opinião sobre o bullying

Bullying – É preciso humanização

No texto Bullying – A violência tolerada na escola, Ana Karina Sartori Ramos discorre sobre as causas e consequências do Bullying através de uma pesquisa realizada com alunos das 2ºs séries do Ensino Médio do colégio Estadual Wilson Joffre como maneira de intervenção. Ela diz que Bullying é o ato de bancar o valentão contra alguém, o fenômeno são resultados das relações familiares nas quais a agressividade é a tônica, seja proveniente do comportamento dos familiares ou de acesso a filmes, programas e outros meios de conteúdos violentos e ainda há os casos em que pode ser aplicado nas relações entre o educador e aluno, quando aquele demonstra comportamento discriminatório e cruel para com seus alunos.   Segundo ela o Bullying é um fenômeno tolerado pela comunidade escolar, e visto como normal no relacionamento entre criança e adolescente; ainda apresenta os tipos que fazem parte do bullying o agressor, a vítima e o telespectador, que é aquele que não pratica o fenômeno, mas é apático diante as situações por medo de represálias e por se sentirem impotentes; professores também não sabem como agir, por falta de formação. Quero parabenizar Ana Karina por abordar um tema bastante presente nas escolas e em outros ambientes sociais nos dias de hoje. Mesmo conhecendo um pouco o assunto, adentrei em pesquisar mais a esse respeito, e percebi que as proposições são quase todas bem parecidas, apresentando as mesmas características e conceitos. Mas há quem discorde que bullying possa ser aplicado na relação de pais e filhos e entre professores e alunos, por se tratar de agressividade entre pares iguais e não pode ser aplicado entre aqueles cuja assimetria de poder é inerente. Para outros, bullying é o reflexo de uma educação antiquada ou ausência, absoluta de valores de educação e de ensinamento de valores morais (Inara, 2008). É patente que o bullying existe e é um problema de todos nós. Portanto, o preocupante não é a origem, conceito nem causas do bullying, pois já existe, mas a falta de subsídios que possam contribuir para a prevenção do mesmo, porque prevenir é a forma de erradicar qualquer mau. Assim, Ana Karina poderia expor recursos de especialistas na área de humanização, que possam ajudar a escola a criar ambientes para discussão e reflexão sobre a valorização da amizade, solidariedade e diversidade, permitindo que o aluno possa buscar sua identidade e sua aceitação pelo grupo.

                                                                           Adriana Ursulino dos Santos

O dinheiro

                Uma das boas qualidades no indivíduo, é a ambição de ganhar dinheiro; desde que esta ambição se situe num plano que não venha a pessoa a fazer negócios inescrupulosos, nem prejudicar a outros.

                O dinheiro é coisa tão importante, que dá um novo incentivo ao indivíduo, despertando nele coisas boas que até então desconhecia.

                Por força dele a criatura amplia seus conhecimentos da´mais conforto à família, melhora sua aparência, sua saúde, seu nível de vida social, tornando-se enfim, mais útil a si e aos que o cercam.

               Toda essa mudança trazendo coisas tão agradáveis, dá-se graças a um fator decisivo: o dinheiro! dele dependem indivíduos e Nações. Por força dele, regimes de governo caem ou sobem, revoluções, triunfam ou são abafadas, Nações se projetam no cenário mundial ou são escravizadas.

               De posse de arma tão poderosa como  é o dinheiro, é muito fácil usá-la para o bem ou para o mal; pois, com uma alavanca tão forte nas mãos, podemos manejá-la para beneficiar ou para esmagar.

             É aí onde esta o perigo, quando não se tem uma personalidade sólida, uma farmação moral a toda prova.       Quando nos servimos do dinheiro para beneficiar, elevar alguém, ampliar os negócios, crescer enfim no bom sentido da palavra, é louvável e dignifica a criatura humana. Quando porém, o dinheiro é empregado para fins escusos, conquistas amorosas desonestas, escravização do homem pelo homem e tudo aquilo que rebaixa, que avilta, que degrada, é por todas as formas condenável. E, como tudo na vida obedece à Lei de Causa e Efeito, ou Lei de Compensação, haverá impreterivelmente o dia do resgate. Aquele que fez mau uso de arma tão poderosa, mais dia, menos dia, sofrerá dolorosas consequências por seus atos impensados.

                                                                                         Luiz Bandeira de Melo